quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mais do Pouco

Já tive promessas de todas as cores, desejos de todas as fontes. Já tive pilhas de livros relidos, viagens remarcadas, amores confusos. Cartas não enviadas, palavras entaladas, funções inacabadas. Agradeci o ingrato, me arrenpendi de amar um fardo. Comi de menos, comi demais e tive uma visão retorcida de mim pelos meus vícios. Acordei de um sonho, sonhei na realidade. "Por quê? Por quê?" Gritei todas as vezes qe senti saudade... Supliquei, ri, fingi sorrir, me senti imortal por uma palavra, morri por um olhar. Sentei, dormi, levantei, corri e por todas as coisas que fiz, apenas eu realmente entendi o que vivi.


Suzy M. Hekamiah

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Tempo

Todos os dias parecem iguais, exceto pelo tempo que se vai...

Eu espero anoitecer, para tentar entender melhor. Eu espero o brilho da lua para colocar no lugar minha vida. Estou cansada de me atirar de joelhos, todos os espelhos quebrados. Todas as horas que jogo em vão.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dica de leitura [eBook]: Insanas... elas matam! - Marcelo Amado (org.)

Dica de leitura [eBook]: Insanas... elas matam! - Marcelo Amado (org.)

Mais um eBook da Editora Estronho saindo do forno! Insanas... elas matam! é uma antologia de terror escrita somente por mulheres. E tem conto meu, chama-se Vítimas.

Insanas é uma antologia escrita somente por mãos femininas. Mas não se engane, pois aqui não terá espaço para textos sublimes, chick lit, conjecturas sobre o universo feminino e nem saudades da vovozinha que se foi. Aqui... Elas matam!

A antologia Insanas tirou dessas mulheres o que elas têm de mais cruel de dentro delas. Nem nos piores dias de TPM da sua namorada ou esposa você poderia imaginar tanta violência, descontrole e sadismo.

Textos recheados de crueldade, tortura, sangue, terror, sexo, sadismo, traição, ambição extrema, morte e muito mais. Tudo fruto dessas mentes cruéis. Elas produziram as mais insanas escritas e mostraram do que são capazes. Sexo frágil? Não... Elas podem ser cruéis quando querem.

Está a venda na Amazon, e o bacana é que custa superbarato, Insanas... elas matam! completo sai por R$9,90 ou R$1,99 o conto avulso. Em breve estará também em ePub.

Segue a lista dos títulos com o link:

Quer baixar um conto grátis?

  • Insanas... elas matam!, completo R$9,90
         | Amazon (Kindle)

Contos avulsos R$1,99 cada! 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O que me move?

Penso mil coisas, omito falar, prefiro escrever. Nada direito/direto. Vira Poesia, Literatura. Penso no que me inspira, o que me inspira faz meus pensamentos. Em todas as palavras, analizar, diretrizar. Surge uma ventania furibunda, do que não posso tocar. A ventania dos meus anseios, do que está por vir. Anoto tudo, deixo correr a mente no papel, no editor, no que mais meus dedos possam descrever...
Desvaneios! Impactos! Como nos sonhos, sabemos que a escuridão emerge para sair em busca de algumas aventuras. É o imaginário. O mundo gosta da originalidade e apenas a quer, se ela sair da loucura, não importa. O imaginário move o mundo, de louco todos nós temos.


Suzy M. Hekamiah

domingo, 20 de janeiro de 2013

A Marca do Lobo

Este é outro conto que deixei apenas na internet. Foi publicado, primeiramente, no site da Ed. Estronho em 2009 e agora, revisado, está em meu blog.
          Eu sempre amei lobos, histórias com muito sangue ( rsrsrs) e a noite! Espero que gostem!
Beijos!


A Marca do Lobo

Era noite de inverno na Serra do Rio Grande do Sul, no Brasil, os irmãos Manuel e Eduardo seguiam de jipe, um Lada Niva propriedade de Eduardo. A bela paisagem, cujo horiozonte exibia o céu escuro e anunciava uma tempestade, logo ganhava a trilha sonora de Moonspell, banda preferida dos garotos.
Manuel era fotógrafo de espécies ameaçadas de extinção e tinha como objetivo aventurar-se pelos terrenos gaúchos à procura do Lobo Guará - animal típico do Sul do país. Porém, Eduardo apenas queria sossego, sem longas correrias. Entretanto, não desgrudava do seu livro de ficção científica e de tantos outros gibis que levou para a viagem.
A noite mal  chegou no local onde estavam e os pingos de chuva deixaram os dois no meio do caminho. De repente, o que era uma brisa, virou uma ventania e o céu, em lágrimas, caiu sobre a terra. A tempestade tomou força e tinha seu momento de glória sobre o ambiente.
Acho que temos que encontrar um abrigo qualquer. - Indagou Manuel, ao olhar para a janela toda suja de barro por causa das poças que o veículo passava.
- Não há civilização por perto. Mas sei de uma caverna atrás daquela floresta. - Responde Eduardo, já fazendo a curva para oeste em direção ao abrigo.
Será que não há mesmo ninguém, nem um animal por aqui? Indaga Manuel.
Creio que a essa hora, caso haja algum, eles estão aconchegados e é o que irei fazer assim que encontrar a caverna! O pior, é que essa floresta mais parece um labirinto!
Só espero encontrar o  Lobo Guará por qualquer muvuca por aqui.
A floresta tinha uma pequena estrada no meio, na qual os dois seguiam, mas era impossível passar de carro, logo, tiveram que seguir a pé. Eduardo desceu do carro e pegou a capa de chuva e as lanternas no porta-malas.
O vento bateu forte e com a chuva, não ficou nada agradável. O sopro da ventania por trás das árvores levantava as folhas que grudavam em qualquer lugar. O vento veio mais forte e de longe, o rapaz teve a impressão de ter ouvido um uivo. Um uivo tão alto que sua alma sentiu-se como uma taça de cristal perto de notas musicais agudas. Então, ele olhou para os lados como se procurasse o que jamais queria enocntrar. O segundo uivo soou pela mata, dessa vez mais perto e com maior intensidade. Seu sangue correu tão depressa que seus batimentos aceleraram. Um arrepio correu pela sua espinha, sentiu como se  um chamado para sua pessoa estava sendo feito por algo aquém da realidade. Como se alguém tivesse o observando. Seu medo estava dominado pelo estresse, o inconviente evento da natureza para aqueles viajantes, a chuva, ajudava a deixar seu olhar turvo.
Novamente, Eduardo observou a sua volta e de longe avistou um espectro, como se não bastasse o frio sobrenatural que sentia, os olhos da criatura o dominaram tão intensamente que ele não conseguia desviar o olhar. O Ser estranho se confundia com a superfície dos arbustos, chegava mais perto como um flash de luz e era dono de uma aura inexplicável, como se pudesse dominar a natureza em volta, mas não a sua. Poderia ser uma ilusão e de todo o medo que sentiu, de todas as energias que rondavam, poderia apenas estar preso em uma fantasia escura da própria mente.
Manuel, no carro, nada percebia, pois o som, no último volume, o distraia.
Agora, mais perto, o  ser estranho chegou agachado, mas logo se ergueu dentre a mata e em frente a Eduardo, que percebeu o que era uma misteriosa sombra, mostrar a forma de seu criador. Em segundos, o suposto animal se tornou mais alto e robusto que qualquer outro ser humano, embora os pelos cobrissem seu corpo, era visível o emaranhado de veias pulsando sem parar, as patas tinham garras capazes de perfurar a pele até o coração da vítima em uma unhada só. As tais garras, Eduardo pôde sentir em seu pescoço, junto com a respiração ofegante do animal que, livre da sombra da noite, mostrou uma face apavorante: os olhos amarelos olharam fixos ao garoto, que só queria um belo final de semana, a criatura possuía dentes tão afiados quando as suas garras e babava, rosnava como o pior dos cães! Pela sua boca o ar surgia quente, embora a baba que escorria era tão fria quanto a neve, visivelmente escura, pronta para se misturar com o sangue da caça.
Eduardo não conseguiu pronunciar uma palavra se quer, seus músculos estavam paralisados, dominados feito um inseto na teia. Queria gritar, mas a vontade não correspondia aos fatos. Diretamente, sentiu o abominável ser da noite desenhar círculos em seu pescoço com suas unhas, ameaçando perfurar, sem perder o foco principal da jugular. O lobisomem olhou cínico, mas também, um tanto quanto sutil demais para um animal pronto para devorar sua presa. Ele sentiu, mais uma vez, o cheiro da carne de Eduardo e seus olhos amarelos focaram na Lua Cheia, cujo aparecia atrás das nuvens. Soltou um uivo tão alto, como se quisesse alcançar o céu com sua voz e concretizou o ritual.
Manuel estava quase dormindo, acordou quando percebeu a música rebobinar sem parar, justo no momento que ouviu a marca do lobo. Assustou-se de tal forma com o uivo que derrubou o café sobre as pernas. Os óculos caíram.
Caralho!
Como sentiu a falta do irmão, gritou:
Eduardo!? Eduardo!? Você está aí? Anda logo! Nada se ouviu na noite, até a chuva havia parado.
Desistiu de ligar o rádio, olhou pelo retrovisor e avistou a lanterna caída e acessa. Saiu aflito do veículo.
O lobisomem bufou e saiu mais rápido do que chegou, escorregando sua garra no braço de Eduardo, deixando três dedos marcados em feridas.
 - Eu o chamei! Onde estava?  - Perguntou Manuel
Acabei me distraindo com um animal, não sei... - Responde Eduardo, ainda incrédulo e todo borrado pelo ocorrido.
Não me diga que era o o Lobo- Guará e não me avisou para tirar uma foto dele!
Eu quem diga, queria era atirar, tirar, sei lá... Na verdade não sei o que era, surgiu e foi muito rápido!
E você não o seguiu?
A vontade do rapaz era de responder ironicamente, pensando: Se ele soubesse do tamanho do Lobo! Animal do inferno!  Mas, apenas olhou para o irmão, balançando os braços, demostrando a situação.
- Bom, deixa pra lá, Edu! A caverna é aqui perto?
- Sim, sim! Pegue o que tem que pegar e vamos.
O rapaz cortou um pedaço da camisa e cobriu o ferimento do braço, não queria que o irmão visse que estava machucado. Os dois seguiram alguns metros até a tal caverna.
Ferido, sempre olhando para os lados, não sentia-se mais seguro naquele lugar. Até que:
Chegamos!
Finalmente! Até que é aconchegante e interessante. Merece uma fotografia. - Manuel ajustou o ângulo e registrou a entrada da caverna.  - E Essa vai pra capa da coleção!  - Completou.
Eduardo estava com perguntas sem respostas, querendo acreditar que o que passou era uma alucinação, afinal, leu muitas histórias de tal coisa em sua vida. Mas as marcas no braço só reforçavam que a dor, o medo, as imagens da criatura sedenta, eram reais. Havia ocorrido, mesmo sem explicação.
A chuva voltou e o cansaço chegou em ambos. Ajeitaram os sacos de dormir no canto da caverna, que apesar de pequena, servia para uma noite. Por fim:
Boa noite!
Boa noite!
Na madrugada, Eduardo sentiu muito frio, o medo normalmente deixava-o com frio, mas era uma sensação térmica acompanhada de fome. Revirou-se, mas não conseguiu pregar o olho, levantou-se e foi para fora  pegar um ar. A Lua Cheia era destaque no céu.
Sentiu um aroma de sangue muito forte. Olhou para os lados e três lobos deliciavam-se com pedaços de carne de um homem todo estripado. Então, um dos lobos, provavelmente o alpha, o encarou e rosnou. O garoto ousou chegar mais perto, aquele homem ensanguentado parecia familiar. Os caninos afastaram-se contra a vontade e Eduardo pode ver que era ele no chão! Estendido como um animal qualquer, totalmente dilacerado.
Um grito o fez acordar! Era só um sonho. Mas acabou com sua mente.
Eduardo se levantou, estava suando frio, a dor do ferimento ficou mais aguda, a ferida era horrenda demais para ser tratada apenas com um pano. Percebeu o cheiro de sangue podre tão forte que vinha do seu braço. Tinha uma cerveja e serviria. Álcool de qualquer forma é bom contra infecções. Derramou todo o líquido na ferida. Mesmo com um pano amordaçado, não foi o suficiente para diminuir o ardido, gritou sentido sua garganta rasgar.
O ferimento não melhorou, começou a pulsar, seu coração disparou. Suou excessivamente, os olhos ardiam, a visão ficou turva, nada mais tinha forma ou cor na sua frente, era como se todos os órgãos parassem e reagissem brutalmente dentro de si. A cabeça latejava, a audição ficou confusa, muitos zumbidos vindos de qualquer lugar, os músculos cresciam e diminuíam sem sentido, até finalmente ficarem robustos. As roupas não aguentaram a nova forma e perderam-se em trapos. Finalmente sentiu um gosto de sangue e carniça na sua boca. Era o mesmo, mas sem saber o que era.
Manuel teve a impressão de ter ouvido algo. Acordou, olhou para o relógio, já passava da meia-noite. Percebeu que Eduardo não estava por perto. Viu os trapos espalhados, virou-se apavorado; pronto para gritar e sair correndo. Foi quando deu de cara com o lobisomem, antes seu irmão, agora uma criatura selvagem, faminta por sua carne.
O lobisomem segurou a câmera, olhou para Manuel e disse:
Você não queria conhecer um lobo?
           A câmera caiu com o sangue de Manuel.  E a noite só carregava a marca do lobo.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Meu Relativismo

A mente humana é feita de paradoxos. O que faz você feliz também pode destruí-lo, e não há ironia, é preciso que o Universo funcione. E é relativo, óbvio, sem generalizar.

(Suzy M. Hekamiah)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A Girl and a Camera




Livros em Pauta ( Não Estarei Presente)

Queridos!

Durante os últimos dias foi divulgada, eu mesmo divulguei algumas vezes, minha presença no evento Livros em Pauta, no dia 19 de janeiro às 18h, para sessão de autógrafos do livro "Versos Vampíricos", da Editora Literata . Eu realmente estava muito feliz por fazer parte de mais um evento e ansiosa, inclusive com as passagens compradas e tudo mais organizado, mas infelizmente surgiu um imprevisto familiar, não é algo ruim, mas que, de qualquer forma, acarretou com o cancelamento da minha presença no evento deste sábado em São Paulo.

Peço mil desculpas a todos que mandaram mensagens fofas que queriam me conhecer e até amigos próximos que planjavam conversar comigo outra vez. Vocês sabem que eu levo muito a sério minha carreira literária, assim como tenho respeito a todos os leitores, Mercado Editorial e à Arte.
Como forma educada, por profissionalismo, não pude deixar de esclarecer minha falta amanhã.
Espero que curtam bastante o evento, conte-me as novidades e podem conversar comigo por aqui mesmo. ;D
Até a próxima que, com certeza, estarei presente!

Beijos,

Suzy M. Hekamiah

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Suzy Zombie









Soooooooo funnyyyyyyyyyyyyy! =DDDDDDDDDD

Resultado do Sorteio

Olá! Saiu o resultado do primeiro sorteio que realizei do livro " O GRIMOIRE DOS VAMPIROS". Agradeço a todos que participaram, pois esse foi um teste de participação para eu poder pensar em realizar próximas promoções. Por isso, se você se inscreveu e não ganhou, poderá se inscrever na próxima vez e concorrer em ganhar outros livros nacionais que participo.
Beijos e aqui está a prova das ganhadoras:

Carolina Mancini e Larissa S.
Por favor, mandem seus endereços, para que eu possa enviar os exemplares, para o seguinte e-mail: suzy.hekamiah@gmail.com.

Boa leitura!



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Em São Paulo, outra vez! ♥

" Versos Vampiricos (Literata) e Antologia Ufo (Literata), com a autora Suzy M. Hekamiah"
EVENTO~> LIVROS EM PAUTA
http://www.livrosempauta.com/2012/12/1830-saguao.html

Sábado, dia 19, às 18h, no CHINA TRADE CENTER
Rua Pamplona, 518
Cerqueira César - São Paulo - SP

Um Post Pessoal

Nárnia nos espera! =)

Jogatina de UNO

Este é um post um pouco mais pessoal. Bem há velhos hábitos que nunca mudam, o meu é imaginar. Contudo, me divertir.
De férias, com minha prima, resolvemos ir para Nárnia! ;) Eu não tenho essa de crescer e esquecer de brincar. Isso é tão ultrapassado, coisa de tempos onde puniam os filhos e "criança" virou até palavrão. Por isso, ouso brincar e deixar meu espírito jovem me levar.


Beijos! :]

domingo, 13 de janeiro de 2013

Sorteio!

 Olá! Como eu sou muito querida, estou sorteando dois exemplares da antologia "O Grimoire dos Vampiros". ;)

Para participar é necessário ser meu seguidor no Twitter e dar RT na seguinte frase: " Quero ganhar o exemplar que a @Suzy_Hekamiah está sorteando #LivroGrimoireVampiros. "

As inscrições encerram quinta-feira (17) e o sorteio será realizado pelo site: http://sorteiospt.com/


Boa sorte!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Conexão Universal

" É observando além de mim que me encontro.
Quando paramos para sentir o que está a nossa volta, o que está dentro de nós se move em direção a conexão Universal."


(Suzy M. Hekamiah)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Quando?


Quanto tempo
Quantas palavras até dizer adeus
E mesmo, assim, querer acreditar que não é o fim
Eu vivo nas névoas sobre as pedras
E não quero ter que me despedir
Eu sei que tudo está confuso
E por um momento nada parece qe foi certo
E assim, culpados o passado
Apenas o passado...
É horrível depender
E algumas coisas estão nas mãos de quem não conheço
Um último abraço anônimo
Até eu decidir a diferença
Até desatar as mãos
Há mortes perdidas nas lembranças
Na beleza de uma estrela
Em tudo que espero que você me diga


(Suzy M. Hekamiah)

Um presente Especial



Em dezembro de 1999, quando eu tinha 9 anos, minha madrinha perguntou o que eu gostava de fazer, para ela poder escolher meu presente de Natal, então eu respondi: Eu gosto de escrever e contar histórias! E eis, o berço dos primeiros escritos meus:

Versos Vampíricos

Gosta de poemas? E de Vampiros? Esta é uma boa dica de leitura: A antologia de poemas, da Editora Literata, "Versos Vampíricos".

Participo com o poema AGRIDOCE". *-*



Bjinhus!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Meus Sonhos de Menina

Escrevi sem "regras poéticas", o texto abaixo. Apenas escrevi com a alma, quando tinha 15 anos, o que se passava em minha mente.


Meus sonhos de menina estão todos guardados
Em meus diários empoeirados
Os retratos, abandonados

 Quando eu era pequena eu acreditava que o mundo seria inundado
E eu seria salva
Pela sua graça
Que os segredos desvendados
Serviam de verdades para libertar as pessoas
No fim, todas eram tolas

Todos os sonhos
Um futuro como somos

Os primeiros passos
Depois de um relacionamento escasso
As lembranças petrificadas em uma mente sonhadora
Em ora, ora
Apenas eu podia enxergar as fadas no jardim
Aprendi que só eu poderia me dar um final feliz
Meu amor é eterno
Meu mundo sempre (re)inventado

Passo a odiar o mundo externo
Perdi a chave do meu cadeado
O cadeado de minha alma

Minha alma está indo
Meu coração é todo seu

Se você estivesse aqui
Seguraria sua mão
Esqueceria da minha razão
Os riscos...
As mentiras...

Nossos sentimentos, de repente, foam esquecidos
E estas são minhas palavras indo
Por um sonho de liberdade...
Eu senti meus olhos lacrimejarem

Vi bonecas espalhadas
E toda a minha vida deixada a um novo mundo
Eu acreditava que era imortal
E saberia tudo sobre tal
Mas dores são postas de propósito
E abandonadas com carinho
Como se tudo o que amei fosse um vício




Com amor,

Suzy

sábado, 5 de janeiro de 2013

Liberdade

Como eu digo: Liberdade é ver o horizonte perfeito. É sentir a voz do vento. É dançar com o tropeço. ;)

À Espera


Certos dias parecem princípios ao infinito. Certos amores são como as ondas do mar: Turvos. Há dias que são violentos, traiçoeiros. É preciso navegar por um tempo até que seja possível encontrar as belezas nas profundezas. Em outros dias, há uma extrema calmaria, as ondas se quebram tão suavemente que mal são sentidas por quem as espera.
Às vezes, somos tão suscetíveis como um navio em alto-mar: Quebramos as ondas, ou somos derrubados por elas e assim, levamos a vida; Em amores de veraneio, em amores turbulentos e muitas vezes sozinhos, como se estivéssemos abandonados em uma praia deserta, depois de estarmos à deriva, esperando que alguém chegue para no salvar
.


(Suzy M. Hekamiah)

Precisamos de Mudanças

Os ventos da mudança são sagrados: Permitem-nos viajar nas possibilidades e atravessar as fronteiras da própria vida, aquém dos sonhos, além das técnicas. Sei lá, é bom saber que existe sempre algo novo que espera por nós, ou simplesmente descobrir um caminho que tem a distância, de acordo com o tempo que damos nossos passos, exatamente do jeito que precisamos.
Como um rio que enfrenta vários obstáculos, mas presencia várias paisagens.


(Suzy. M. Hekamiah)

Ventos Silenciosos

Ventos Silenciosos

"Que vossos corações despertem o desejo de mudança e amor incondicional em todos os momentos para com todos os seres; Desejo um despertar de luz em vossas mentes, equilíbrio e desapego, para que seja tudo novo, de novo!
Desejo que todos, uma vez na vida, sejam peregrinos. Para que sigam as estrelas em vida, sintam sua força e conexão com o Universo e percebam a essência que conecta todos nós.
Desejo a vós bem mais do que posso compreender e bem mais do que posso ver, porque desejo união nas diferenças.
Desejo que não sejam melhores do que outrem, mas melhores do que foram ontem, para que não existam desavenças.
Assim como os ventos silenciosos, desejo que as paisagens - suas vidas - sejam refrescadas pelas mudanças, pelo que está do outro lado, pelas oportunidades trazidas. Que mesmo se o vento for muito forte e não conseguirem abrir os olhos e ver a direção, é sinal que nesse momento devam apenas abrir os braços, aproveitar o momento e perceberem que certas coisas estão no mundo não para serem tocadas, mas sentidas com a alma."


(Suzy M. Hekamiah)