domingo, 25 de dezembro de 2011

O Próprio Tesouro

Atmosfera lúcida, espírito lúdico. Existe algo nessa relva que acolhe meus passos... Distraída, não subestime. Não finja abrigo, posso me acostumar a viver como folha ao vento.
Intocada, talvez eu procurasse entender os insetos pequeninos no jardim, só para me ver como gigante ao menos uma vez...
Creio em todas as melhores histórias, aquelas que vivem nos livros guardados nas prateleiras mais altas. Creio na liberdade dos meus passos, creio em palavras que me fazem sorrir... Queria aprender a crer em um mapa qualquer... escolher o “x” só para brincar com o fim. Brincar como uma criança que acabou de aprender a andar, que um pouco engatinha até seus brinquedos e assim, sentir o gosto de possuí-los.
[...]
Porque existe algo que encobre meu rosto, não sei se é como a brisa ou o sereno. Algo que silencia a paisagem lá fora... deixa-me como pincel de muitas vidas.

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