terça-feira, 13 de abril de 2010

Histórias Fantásticas!


Histórias Fantásticas, nova série que a Cidadela Editorial oferece aos leitores, irá contar com 21 contos selecionados nesse primeiro volume, que retratem toda a magia, a beleza, o fascínio e a diversidade do universo da Literatura Fantástica Brasileira. Os autores dessa série estão convidados a explorar todos os tipos possíveis de criaturas fantásticas, com temática livre dentro do gênero Fantástico, dando vida às letras do imaginário, transportando o leitor a universos e dimensões variadas.
E para participar, envie seu conto, entre 8000 e 10000 caracteres com espaços, para o email historiasfantasticas@cidadelaeditorial.com.br até o dia 07/06/2010 para avaliação e seleção. A organização será de Georgette Silen (organizadora das antologias O GRIMOIRE DOS VAMPIROS e UFO – CONTOS NÃO IDENTIFICADOS).Os autores selecionados não terão que pagar pela publicação, que será no sistema de demanda da editora, e terão direito a descontos especiais para os exemplares que desejarem adquirir.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Fantasma do Jardim


Alguma pista para o fim de tudo?
Um dia esquecido na memória de alguém, foi isso que eu lhe falei?
Eu jurei que ia anestesiar a ansiedade com um gole de tudo que suportei e com isso entender o tempo que passou.
Você sentiu minha dor?
Ignorou a silhueta do corpo caído.
Terror! E eu moldando um novo mundo.
Em todos lugares, como se eu pertencesse a nenhum... Eu vago entre as folhas no jardim, posso viver todas as estações, eternamente...
O fantasma caminha no jardim...
A vingança catalogada nas feridas...
Não chame seu nome...
A noite brinca com seu espírito...
A história que acabou...
O Ser abandonado na grama verde, sangrando até a morte. A dança que marcou os últimos momentos, foi apenas utopia que tudo daria certo.
Era uma vez, então, a vingança de uma traição.Um único disparo para o último suspiro.
Foram-se os dois, testemunhas de um crime perfeito.
Era só mais alguém que morreu por amor; Abandonado no jardim ao sabor do sereno.
A dama de vermelho foi embora sem desmostrar amor por seu cônjugue.
Como pôde ser tão fria?
Como pôde jogar fora todos os anos que ele lhe contentou.
Tudo o que sonhou por ela abandonado nas folhas no vento.
Ela o deixou, ela o deixou caído.
Por quê? Por quê?
Eu não consigo entender o mundo fora do mundo dos poetas.