sábado, 27 de outubro de 2007

Algumas palavrinhas...

Dando uma de blogueira e deixando registrado aqui as últimas coisas que escrevi.
 Esta narração é de um sonho que tive. Gosto de expressá-los de alguma forma, seja em desenhos ou escrevendo. Acredito que através deles, está a chave de tudo que eu sinto na realidade, mas que não tenho coragem de expor, ou que pelo menos eu finja que estar tudo bem e acabo nunca falando a verdade.

Vivo no mundo da fantasia, de lords e deuses, da magia à sedução e disso vou moldando minhas palavras em arte. Porque a arte é alimento da minha alma.
Então:

Medo...
O medo de amar, o medo de deixar escapar certas palavras; palavras as quais não deveriam serem ditas naquela hora, ou simplesmente poderiam ser esquecidas.
O medo, exagera no cuidado do presente, sem lamentações, apenas com receio do futuro. Para deixar de ser aflito- para não sofrer. Para deixar as coisas em seu determinado rumo, mas não é bem assim. Eu ainda tenho medo de ter medo.
Eu acordei e senti a escuridão no ambiente. Sem mais lamentações, pensei em procurar ajuda e me safar daquela situação, mas eu estava só, retida em um lugar que pertencia somente à mim. Eu não pude me deter, a noite e dia viraram mistos daquele momento, me perdi nas horas... e não tive razões de saber o quão eu detera até aí, porque eu desperdicei o amor dos que me querem bem, enfrentando opostas opiniões e sem esperar pela queda no abismo em frente aos meus pés.
Procurei refletir mais um segundo, ainda deitada, com perguntas rondando a mente, com vontade de esquecer as respostas que encontrei por aquela situação, me retive às lembranças que adormeciam, desde então acordaram inquietas em minha mente. No raio de sol que rasgava o vão da janela, no reflexo morto dos móveis no espelho... eu me sintia apenas uma metarmofose do amor. E assim, nascia meu medo de amar novamente. Se o preço que se pagava por tudo isso ainda valia, para aprender a não cometer novos erros, não fazia mais sentido se culpar pelos erros passados. Mas eles voltariam em lembranças inquietas, e disso eu sabia. Eu sabia que amar novamente iria me testar em tragédias, quase sempre insólitas.
*"Vejo você em minhas lágrimas"**
Entender os próprios erros não fazia parte de mim... nunca fez parte. orgulho nato do ser que pensa que o melhor vem do que é feito sozinho.... e assim aprendi que meu orgulho, que me levou até aqui, é o único que vai ter que me entender. Já não resta mais amigos, mais ombros os quais possam me refugiar... restam apenas meu orgulho e eu... as rosas no jardim e tudo que olhei quando pensava em amor. O céu está tão cinza e meu homem tão longe... tão deixada de lado, por tê-lo desejado demais... eu nunca correspondi à relidade.*Mas cuidar do arrependimento que habita aqui, não faz mais parte de meus princípios. A eterna romântica, não esquece os bons momentos e penetra em eras passadas sempre à procura de bons fluidos para seu amor ser eterno, assim como seu desejo de viver justamente amada. O toque, os olhares... o arrepio que esquenta... apenas um desejo de estar ao seu lado. Mas a brisa da manhã é a única que aparece, ela acaricia meu cabelo, meus olhos se fecham rente ao horizonte, querendo ver ao retornar os olhos ao mundo, sua face tão perto de mim. Mas em um aconchego tão calmo... sinto suas suaves mãos, sussuros de anjos próximos a mim... me sinto completamente realizada; no final em que consegui desviar o rumo de uma história iludida... então o tempo passa imóvel...Por instantes não há algum sinal de barulho alheio... as imagens somem, feitos flashs... e percebo que tudo era um sonho...
***Ainda penso em tu como um amável anjo que acalma minhas noites, logo após de um dia só...
**
Em tudo...
Um pouco de compaixão para entender a incerteza que derrubou o muro de gelo... estava tão instável... e pedras foram jogadas nas rosas de meu jardim,Essa noite sonho em te ver aqui, que estás ao meu lado, mas não resta mais saudades de vc, eu sei... posso sentir sua pele fria, que está se distanciando de meus lábios...Ao longe nossa morada descansa, agora sem companhieros... um de cada lado, esperando belo próximo amor... e do próximo um novo medo de amar... eu não quero acabar só.
Refletindo a cada dia as mudanças em que estou envolvida... nada mais importa, nada MAIS se importa... se é apenas mais um número em meio a tantas opniões, fazer a diferença sai caro e permanecer nela, encarece os demais.
***
Hoje um dia calmo;...

Beijos!