quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Do Alto da Montanha

Esta foi a última canção antes de sua partida
Ainda lembro-me da primeira vez que o vi
Da última rosa, secando ao vento
Como em um sonho
Eu vivo no imaginário
Quebrando a ampulheta a todo tempo
Onde não há horas a contar
Não há motivos para preocupar-se
Eu seguro sua mão a todo instante
Estamos prestes a perceber a realidade
Mas por mais que exista razão
Não acorde-me dos seus sonhos
Salva-me diante da queda

Desconheço sua verdadeira intenção
Sigo contando seus passos
Não há destino
Rumo definido
Todas as noites parecem princípios ao infinito
Quem sabe um fim estranho e inesperado
Não sei prever seus olhares
Estou confusa
E incrédula pelos fatos
Tomando conta do meu passado
E como ele é um veneno doce na minha vida

Calada na colina
Não há para quem chorar
O dia amanhece incerto
E todos fingem mais amores que possam ter
Mais um tempo para eu decidir
Mais um tempo...
que passa em branco

Beijos!

Rosas do Ártico

Tive medo de mim
Dos meus olhos te fitando
Do meu instinto selvagem
Eu quis provar que o universo é único
E dele não tenho a mínima idéia de quem sou
O que faço para diminuir minha dor?
Olhos insanos

Olhos insanos
A próxima morte ainda não será o fim
Todo tempo no topo do mundo
Meu amor parado e frio
de frente com a escuridão
Eu vi rios de sangue
ignorando o coração
em direção às lágrimas
Seja na chuva
Eu ignoro os limites de te desejar
E será que todo este céu é azul?


Eles acordaram do mais profundo sono
Eles sentiram seu sangue descongelar
Puderam ver o céu cair
As árvores cobertas com o manto da neve

"Durma"
"Durma"

Eles lutaram bravos e aguerridos
com suas espadas
Você não pôde ver
Mas sentiu sua coragem
No que acredita?
Eles lideraram nossos desejos
E confundiram as pegadas com as folhas

Não posso ser...
Não posso ver...
Perceber...
Se seus sonhos fazem parte do meu mundo

Por causa dos tolos
Eu faço-me de uma

Em piedade
Caminhe longe dos abismos
Até que tenha asas para ser livre...
longe de mim

Lembro-me dos velhos tempos...
da juventude
Olho toda noite o manto negro e suas constelações
Procuro alternativas
Antes que a brisa mude a direção do meu amor

^^
Beijos!

sábado, 27 de outubro de 2007

Algumas palavrinhas...

Dando uma de blogueira e deixando registrado aqui as últimas coisas que escrevi.
 Esta narração é de um sonho que tive. Gosto de expressá-los de alguma forma, seja em desenhos ou escrevendo. Acredito que através deles, está a chave de tudo que eu sinto na realidade, mas que não tenho coragem de expor, ou que pelo menos eu finja que estar tudo bem e acabo nunca falando a verdade.

Vivo no mundo da fantasia, de lords e deuses, da magia à sedução e disso vou moldando minhas palavras em arte. Porque a arte é alimento da minha alma.
Então:

Medo...
O medo de amar, o medo de deixar escapar certas palavras; palavras as quais não deveriam serem ditas naquela hora, ou simplesmente poderiam ser esquecidas.
O medo, exagera no cuidado do presente, sem lamentações, apenas com receio do futuro. Para deixar de ser aflito- para não sofrer. Para deixar as coisas em seu determinado rumo, mas não é bem assim. Eu ainda tenho medo de ter medo.
Eu acordei e senti a escuridão no ambiente. Sem mais lamentações, pensei em procurar ajuda e me safar daquela situação, mas eu estava só, retida em um lugar que pertencia somente à mim. Eu não pude me deter, a noite e dia viraram mistos daquele momento, me perdi nas horas... e não tive razões de saber o quão eu detera até aí, porque eu desperdicei o amor dos que me querem bem, enfrentando opostas opiniões e sem esperar pela queda no abismo em frente aos meus pés.
Procurei refletir mais um segundo, ainda deitada, com perguntas rondando a mente, com vontade de esquecer as respostas que encontrei por aquela situação, me retive às lembranças que adormeciam, desde então acordaram inquietas em minha mente. No raio de sol que rasgava o vão da janela, no reflexo morto dos móveis no espelho... eu me sintia apenas uma metarmofose do amor. E assim, nascia meu medo de amar novamente. Se o preço que se pagava por tudo isso ainda valia, para aprender a não cometer novos erros, não fazia mais sentido se culpar pelos erros passados. Mas eles voltariam em lembranças inquietas, e disso eu sabia. Eu sabia que amar novamente iria me testar em tragédias, quase sempre insólitas.
*"Vejo você em minhas lágrimas"**
Entender os próprios erros não fazia parte de mim... nunca fez parte. orgulho nato do ser que pensa que o melhor vem do que é feito sozinho.... e assim aprendi que meu orgulho, que me levou até aqui, é o único que vai ter que me entender. Já não resta mais amigos, mais ombros os quais possam me refugiar... restam apenas meu orgulho e eu... as rosas no jardim e tudo que olhei quando pensava em amor. O céu está tão cinza e meu homem tão longe... tão deixada de lado, por tê-lo desejado demais... eu nunca correspondi à relidade.*Mas cuidar do arrependimento que habita aqui, não faz mais parte de meus princípios. A eterna romântica, não esquece os bons momentos e penetra em eras passadas sempre à procura de bons fluidos para seu amor ser eterno, assim como seu desejo de viver justamente amada. O toque, os olhares... o arrepio que esquenta... apenas um desejo de estar ao seu lado. Mas a brisa da manhã é a única que aparece, ela acaricia meu cabelo, meus olhos se fecham rente ao horizonte, querendo ver ao retornar os olhos ao mundo, sua face tão perto de mim. Mas em um aconchego tão calmo... sinto suas suaves mãos, sussuros de anjos próximos a mim... me sinto completamente realizada; no final em que consegui desviar o rumo de uma história iludida... então o tempo passa imóvel...Por instantes não há algum sinal de barulho alheio... as imagens somem, feitos flashs... e percebo que tudo era um sonho...
***Ainda penso em tu como um amável anjo que acalma minhas noites, logo após de um dia só...
**
Em tudo...
Um pouco de compaixão para entender a incerteza que derrubou o muro de gelo... estava tão instável... e pedras foram jogadas nas rosas de meu jardim,Essa noite sonho em te ver aqui, que estás ao meu lado, mas não resta mais saudades de vc, eu sei... posso sentir sua pele fria, que está se distanciando de meus lábios...Ao longe nossa morada descansa, agora sem companhieros... um de cada lado, esperando belo próximo amor... e do próximo um novo medo de amar... eu não quero acabar só.
Refletindo a cada dia as mudanças em que estou envolvida... nada mais importa, nada MAIS se importa... se é apenas mais um número em meio a tantas opniões, fazer a diferença sai caro e permanecer nela, encarece os demais.
***
Hoje um dia calmo;...

Beijos!